A
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
foi iniciada nesse contexto: ideias de socialização e de destruição das
desigualdades sociais e explorações, crise econômica (elevando a atração por
ideias revolucionárias de governo que garantissem a alimentação de todos).
Na
Alemanha, a medida que Adolf Hitler concretizava suas ambições territoriais,
muitos judeus, testemunhas de Jeová, pessoas com algum tipo de deficiência eram
enviadas a campos de concentração. As nações europeias que poderiam impedir
essas ações, nada faziam. A política de apaziguamento – conceder para evitar
conflitos – fortaleceu as ambições nazistas.
Em
1935, o Sarre, a Renânia em 1936, 1938 foi a vez da Áustria (Anschluss) e da
Tchecoslováquia (através do tratado de Munique) e em 1939 foi a vez da Polônia.
A invasão da Polônia foi o estopim do conflito. Dois dias depois da investida,
a Inglaterra e a França declararam guerra ao alemães. Começava o segundo
conflito mundial.
Antes
de invadir a Polônia, os alemães firmaram com os soviéticos o Pacto
Germânico-Soviético de não agressão, que garantia para a Alemanha a parte
ocidental do território polonês e para os soviéticos a parte oriental polonesa
e a Finlândia. Vale salientar o espanto que tal pacto causou, uma vez que
Hitler proclamava o anticomunismo.
O
avanço das forças do EIXO (Japão, Itália e Alemanha) espantou o mundo. Através
de ataques rápidos em varias frentes (blitzkrieg), os alemães invadiram e
dominaram a Dinamarca, a Noruega, a Holanda e, em junho de 1940, a França foi
invadida e o mal. Petáin assinou a rendição. Entretanto, no sul francês a
resistência se configurou.
Após
o ataque a França, o alvo alemão foi a Inglaterra. Em um dos momentos mais importantes
do conflito a Luftwaffe enfrentou a Royal Air Force britânica, saindo esta
vitoriosa.
A
situação começou a mudar quando, em 1941, a Alemanha decidiu atacar a URSS e os
japoneses atacaram Pearl Harbor. Neste caso, forçou-se a entrada dos EUA no
conflito. No primeiro, começava a derrota alemã.
A
batalha de Stalingrado foi o ponto de partida para a derrota do Eixo.
Utilizando a tática da terra arrasada e contando com o inverno russo, os
soviéticos rechaçaram os alemães. Nesse ínterim, aconteceu a Conferência de
Teerã, na qual se decidiu pelo ataque a Normandia. Era o DIA D. Três frentes de
combate ao Eixo: a já citada Normandia, do Mediterrâneo pela Itália até Berlim
e da URSS até a capital alemã.
A
França foi libertada em 1944. A rendição alemã foi assinada em 1945 por Karl
Donitz, almirante nomeado por Hitler para comandar a Alemanha. O Fuhrer
cometera suicídio no dia 30 de abril daquele ano juntamente com a Eva Braun,
ex-amante com quem se casara antes de tirar a própria vida.
A
vitória na frente ocidental fora conseguida, mas ainda restava a frente
oriental. EUA e Japão se enfrentavam e os japoneses utilizavam ataques
suicidas, os kamikazes, na tentativa de vencer as forças estadunidenses. Mesmo
com a vitória praticamente certa, uma vez que os japoneses não agüentariam por
mais tempo, foi lançada uma bomba atômica na cidade de Hiroshima, fato que
desestabilizou grandemente o país do derrotado Eixo. Três dias depois e outra
bomba, desta vez na cidade de Nagasaki. Conseguia-se, assim, a rendição
incondicional do inimigo. Era o fim da segunda guerra mundial.
Algumas
conferências foram realizadas para a elaboração dos acordos de paz. A Conferência de Teerã preparou o ataque
a Normandia e garantiu que a Letônia, Lituânia, Estônia mais a parte sul da
Polônia ficariam com a URSS. A conferência
de Yalta lançou as bases de discussão da ONU e dividiu o mundo em áreas de
influência entre os EUA e a URSS. Esta ficaria com a Europa oriental e parte da
Coreia, dividindo esta com o tio Sam. A conferência
de Postdam criou o tribunal de Nuremberg para julgar os crimes cometidos
pelos nazistas, fixou o débito alemão e garantiu para a Polônia a cessão do
Dantzig.
Pense FORA DA CAIXA.
Tenha HISTÓRIA NA CABEÇA.
0 comentários:
Postar um comentário